Thursday, June 28, 2007

Suas palavras

A dor é tanta que eu não consigo escrever.
Sinto amor e raiva. Ódio por ter te perdido.
E eu te perdi, assim como se perdem os guarda-chuvas. Talvez, eu nunca te ache mais. E as lágrimas não param de cair de meus olhos.
Amigos. Seremos, um dia, amigos, pura e simplismente. Mas uma amizade verdadeira. Daquelas dificeis de encontrar.
Mas por enquanto é isso. Cada um pro seu lado.
E a vida segue normalmente.


"DEPOIS DE UM FIM

Que droga
Saber que apesar de tudo ela ainda existe,
Estranho ver
Em seu rosto a felicidade não causada por mim,
Dá raiva,
Vontade de arrancar aquele sorriso da cara dela.
...
Tenho raiva:
Da sua felicidade, dos seus amigos da possibilidade de outro.
Tenho medo,
Ainda não sei do que mas sei que tenho.
Tenho marcas
De tuas mãos na minha vida...
Sonho ainda
Com a tua imagem, tua presença, teu calor e teus beijos..."


Faço das suas palavras as minhas, meu amor, meu grande amor.

Thursday, June 14, 2007

meus olham que ainda brilham


Meus olhos que ainda brilham
assim sem motivo
eles brilham e brilham
mais do que deviam

meus olhos que só sentem
e deixam de enxergar
enxergam o mundo diferente

meus olhos são pequenos
vêem tudo embaçado
distorcem as coisas
as cores nunca são as mesmas

meus olhos pequenos me enganam
enxergo o que não devia e me arrependo

meus olhos são pequenos
e ainda brilham
brilham mais do que deviam

Wednesday, June 06, 2007

tem coisas que eu quero saber, mas depois que as sei me arrependo.





Nó cego
Não se desfaz
As cordas continuam puxando
Presas ao branco pálido
Do corpo
Corpos se movimentam
Em direção oposta
Se cruzam mesmo assim
Se encontram e se encostam
E o nó,
nunca se desfaz.




Você me deixa cega.