- bu!
- que susto, rapaz!
- desculpa, não queria te assustar.
- tudo bem. gosto quando você me assusta.
- e eu gosto de te assustar.
- e quero brincar de bolinhas de sabão, você brinca comigo?
- só se eu puder me fantasiar de pirata e você de bailarina ou de fada, qual você prefere?
- ai, não sei... não consigo decidir. pode ser cada hora de uma?
- pode ser do jeito que você quiser. misture as duas.
- pronto! bailarina fada ou fada bailarina. agora me dá sua mão e vem, meu pirata! vamos fazer bolinhas de sabão!
- bolinhas de sabão tchublec tchublin! bolinhas de sabão tchublec tchublin!
- pirata, dança comigo?
- piratas não dançam, bailarina.
- então agora você não é mais pirata, você é o elfo, elfos dançam com fadas/bailarinas!
- eu não sei dançar.
- eu te ensino.
- eu sei voar. você quer voar comigo, fada?
- voar? pra onde?
- para onde você quiser, bailarina!
- eu quero ir para a lua!
- então me dê a mão, feche os olhos. estão fechados?
- fechadíssimos.
- só abre quando eu falar, tá bom?
- tá!
- tá sentindo? tá sentindo?
- to sentindo!
- agora abre os olhos.
- quanta estrela!
- tá vendo essa aqui? essa aqui é o meu presente para você. coloca no cabelo, fada.
- =)
- olha lá a lua. já estamos quase chegando....... chegamos!
- é linda.
- seu cabelo ficou mais prateado.
- eu quero morar aqui, elfo!
- ô menina bonita, você esqueceu? você já mora aqui! você e eu.
- eu e você.
- na lua.
- na lua.
- sorrindo.
- sorrindo.
- na lua!
- na lua!
Wednesday, January 20, 2010
Saturday, January 16, 2010
Eu tenho medo de você. Da sua volta e reviravolta. Da sua vinda e do sua conversa. De ter você aqui perto. De ter você aqui longe. De ter você e não ter nada.
Eu tenho medo do perto ser longe. Do meu ser seu. Do seu ser meu. De nós dois juntos sermos separados e saparados sermos juntos.
Eu tenho medo do que eu vivi e do que você viveu. Do que vivemos em kilometros, da distância em horas.
Eu tenho medo do jeito que foi, que é e que sempre será. E do nunca ser sempre. E do sempre ser nunca.
Eu tenho medo assim tão medo que dá medo do medo que dá.
E vivo aqui parada correndo me espalhando por todo lugar.
Eu tenho medo do perto ser longe. Do meu ser seu. Do seu ser meu. De nós dois juntos sermos separados e saparados sermos juntos.
Eu tenho medo do que eu vivi e do que você viveu. Do que vivemos em kilometros, da distância em horas.
Eu tenho medo do jeito que foi, que é e que sempre será. E do nunca ser sempre. E do sempre ser nunca.
Eu tenho medo assim tão medo que dá medo do medo que dá.
E vivo aqui parada correndo me espalhando por todo lugar.
Thursday, January 14, 2010
Agora sou simplesmente eu. Ser eu dá trabalho. As pessoas não entendem e eu tenho que me explicar e repetir tudo. E daí elas dizem que ser eu não é bom, que eu devia ser mais assim ou mais assado. Que o mundo não sabe lidar com esse meu jeito.
Ser simplesmente eu é não seguir certas convenções da sociedade que na minha cabeça não fazem o menor sentido, mas que as pessoas cismam em seguir. É ter opiniões que a maioria não compartilha, e não aceita. É pensar demais e chegar a muitas conclusões. É racionalizar o sentimento e sentimentalizar o pensamento. É poder ser confusa e seguir impulsos e me atirar ou me calar. É viver no mundo da lua, porque esse daqui não me compreende e não me aceita.
Sim. Ser simplesmente eu dá muito mais trabalho.
Ser simplesmente eu é não seguir certas convenções da sociedade que na minha cabeça não fazem o menor sentido, mas que as pessoas cismam em seguir. É ter opiniões que a maioria não compartilha, e não aceita. É pensar demais e chegar a muitas conclusões. É racionalizar o sentimento e sentimentalizar o pensamento. É poder ser confusa e seguir impulsos e me atirar ou me calar. É viver no mundo da lua, porque esse daqui não me compreende e não me aceita.
Sim. Ser simplesmente eu dá muito mais trabalho.
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