Tuesday, November 25, 2008

Quanto tempo passamos juntos e felizes? Me perdi um pouco no tempo e no espaço e não lembro mais por quanto tempo fomos felizes juntos. Se disser três anos estaria mentindo. Não é possível termos sido felizes em todos os momentos juntos.

E com você foi sempre assim, e comigo foi sempre assim. A gente nunca sabia o que queria. E você sempre negou e renegou. Eu sempre aceitei. Você nunca se deixou levar por nós. Você nunca soube me amar. Enquanto eu te amei com todo amor possível. Eu te amei com o maior amor do mundo.

Mas eu via que você era feliz. Apesar de às vezes ficar com o rosto insatisfeito, eu sei que você foi feliz. Quando estávamos juntos, a sós, você olhava para mim e sorria, e não conseguia dormir se não me tivesse nos seus braços. Riamos juntos de coisas de bobas. Criávamos mundos e cores e vida e éramos quase perfeitos. Perfeitamente imperfeitos. Juntos éramos a imperfeição da perfeição. E foi isso que fez a gente afundar.

Você não sabia o quanto me fazia feliz. Você não sabia. E será que eu te fiz feliz? Será que meu amor foi suficiente para te fazer feliz por quase todos os momentos em três anos?

E você não achou que era suficiente bom para lutar. E eu lutei com unhas e dentes. Eu lutei com todas as minhas forças. Mas essa batalha eu perdi. Assim como se perdem e nunca se acham os guarda-chuvas. Minhas forças se esgotaram e você ficou apenas a olhar nosso barco afundar.

Me afoguei na sua inércia. E o vazio tomou conta de mim.

Teve um dia que você me disse o quanto me amava, que eu era seu grande amor, o amor da sua vida, a mulher da sua vida. Mas não, isso não era o suficiente para lutar por mim. Nada era o suficiente.

E nós tínhamos encontrado a perfeição apesar de toda a mágoa. Tínhamos nos encontrado!!! Dessa vez nós tínhamos nos encontrado!
Acho que agora nos desencontramos... e meu amor, meu amor, vai ser difícil nos encontrar de novo.

Tuesday, November 18, 2008

Saturday, November 08, 2008

Irmãos ou o protótipo da família moderna

8 irmãos tem na minha família. Mas não são todos irmãos de todos. Eu tenho um irmão que tem um irmão que tem uma irmã que por acaso tem o mesmo nome que eu, Beatriz.
De sangue eu tenho 4 irmãos, 2 meninas e 2 meninos, muito bem equilibrado. 2 desses 4 tem irmãos por si próprios. E em 1 dos casos os irmãos tem irmãos. Daí começa a grande confusão!
Fico sempre pensando na minha árvore genealógica e é muito complicado desenhá-la. Mil ramificações.
Nessa confusão toda de todos os irmãos só 2 são do mesmo pai e da mesma mãe. Eu e o Gil. O que na real não significa muito. O que significa é o fato de termos idade muito próxima e termos dividido quarto por muitos anos, e termos sempre sido unha e carne, amigos de verdade.
Mas não, ninguém se ama mais ou menos. É todo mundo irmão! Ou não. rs Mas tudo bem porque os que são mais próximos e não são irmãos chamamos de irmãos do coração. É isso que conta.

E aí está o protótipo da família moderna. Uma grande confusão de irmãos!!!

Thursday, October 30, 2008

29 de outubro

eu queria tanto escrever sobre o dia de ontem... mas o dia de ontem acabou e com ele todo o sentimento de euforia pela data.
mais uma vez eu aqui e ele lá. e a saudade grita, principalmente quando a data pede que estejamos juntos. afinal é por estarmos juntos que essa data existe.
e ontem eu esqueci por muitos momentos que dia era aquele. foi estranho... estranho e sincero. tão sincero quanto a saudade que aperta e grita e rasga. ou pelo menos rasgava. não, hoje a saudade não está tão forte. acho que me acostumei.
mas ontem eu queria sentir saudade e ontem eu senti saudade e ontem eu senti borboletas no estomago quando li aquelas coisas que ele me escreveu: "... mt amor divertimento e alegria...". acho que esse trecho define bem o que essa data significa e o que nós fomos durante esses 3 anos.
é... já fazem 3 anos...
3 anos que eu sinto o que sinto. que sorrio só de pensar nele. 3 anos que eu me sinto a mulher mais sortuda desse mundo por ter ele ao meu lado.
mas hoje já é outra data.

Tuesday, September 16, 2008

Chove chuva, chove sem parar!

Adoro ver a chuva cair da janela da sala. A janela meio embaçada de tão molhada. As imagens distorcidas.

Chuva dá vontade de ficar em casa, de comer bolo, de tomar chá. Chuva dá vontade de ver filme, de ler livro, de namorar. Chuva dá vontade de pegar ele pela mão e levá-lo para um banho de chuva e depois voltarmos e tomar um banho quente e se enfiar de baixo dos cobertores e ver filme e comer bolo e tomar chá e...

Chuva me dá vontade de ir pra casa de campo e sentir o cheiro de terra molhada.

Tuesday, August 05, 2008

E toda vez que a gente briga é como se uma parte de mim se soltasse. É como se o muro que eu me apoio desmoronasse e caísse em cima de mim.

Cresce então o desejo de me afastar e de me tornar cada vez menos parecida com você.

Thursday, July 10, 2008

Bibi sofrendo de falta de criatividade

Então por isso vou postar a música Tristeza e solidão

Ela não sabe
Quanta tristeza cabe numa solidão
Eu sei que ela não pensa
Quanto a indiferença
Dói num coração
Se ela soubesse
O que acontece quando estou tão triste assim
Mas ela me condena
Ela não tem pena
Não tem dó de mim

Sou da linha de umbanda
Vou no babalaô
Para pedir pra ela voltar pra mim
Porque assim eu sei que vou morrer de dor


Essa música é das mais lindas. Vinicius e Baden - Os Afro-Sambas

Friday, July 04, 2008

Ela estava com o coração despedaçado, não conseguia conter e choro. Precisava de um colo, mas não qualquer colo. Ela precisava do colo dele.
Pegou um taxi e foi para casa dele. Ela tinha a chave. Já era 1h da manhã.
Entrou na casa que estava escura e silênciosa. Se encaminhou para o quarto dele. Abriu a porta e ele estava deitado dormindo. Ela não aguentou e deitou ao lado dele. Encostou a cabeça em seu peito e começou a chorar e chorar. Contou para ele tudo que havia acontecido. Ele a abraçou.
Naquele momento ela se sentiu protegida. No colo em que mais confiava, ela desabafou e foi compreendida.
Eles tinham uma ligação muito forte. Ela o admirava, e apesar de ser bem mais nova que ele, também era admirada por ele, igualmente. Uma amizade tão grande, dessas difíceis de encontrar.
Ela se sentiu tão bem naquele momento que simplesmente adormeceu no colo dele.

Wednesday, June 25, 2008

Se não fosse

E se não fosse o amor por ti tão próximo do ódio
E se não fossemos a perfeição da imperfeição
Faltaria nos lábios um sorriso que não se esvai
Faltaria em mim Cedric
Faltaria em ti Bibi
Seríamos dois corpos soltos no ar, só a orbservar a vida passar.

Tuesday, June 24, 2008

Você prefere a pureza da perfeição ou a perfeição da pureza?!?!?!

Wednesday, May 21, 2008

O que eu sinto falta é de criação. Sinto falta de colocar essa cabeça louca e alucinada para criar coisas inesperadas. Desesperadas são as idéias que agora surgem de fugir desse mundo seco em tintas e cores. As cores desbotaram. E na correria, sentada, eu me afogo em números e nomes e datas e horas. Já esqueci como se faz para se perder no tempo e espaço. A lua ficou tão longe. Não, eu não tenho mais tempo de visitar a lua. Isso é o que mais entristece. Não, não, o que mais entristece é não precisar visitar a lua para fazer meus deveres diários.
E essa cabeça louca e alucinada precisa de seu tempo diário de pensamentos longuínquos e de criações mirabolantes. Um tempo viver dentro da minha própria cabecinha.



Quem sabe daí eu não consiga escrever coisas melhores nesse blog?!

Saturday, May 10, 2008

Poema para Bibi

Mergulhado, num longo e profundo sonho,
Envolvido de ti,
Como se fosse água.
Desde o dia que escorreguei no rio,
E fui levado ao oceano.
Eu morri afogado em ti,
Agora imerso neste oceano ,
Respiro-te,
E flutuo contigo.
Você me arrasta com sua correnteza,
Me salva da inércia.
Meu amor conectado ao seu,
Não tem fronteiras e nem fim.
Mesmo o Iceberg que sou,
Derreto em ti,
Meu amor.

Escrito por Cedric (Blog Um ninguém).

Thursday, May 08, 2008

Dias frios e ensolarados são os dias mais bonitos, e de certa forma melancólicos.
São dias que sinto que devia estar fazendo alguma coisa que não estou. Dias que quero sair e quero ficar ao mesmo tempo. E tenho tanto a fazer...
E Alfredo está aqui parado na minha frente, e eu nada digo. Fingindo sua inexistência continuo muda. Muda e inerte. A inércia toma conta de mim e eu fico horas só admirando ele.
Ele é meu. E não é. Ele é incompleto e imperfeito. Ele sou eu acontecendo.
Mas eu não aconteço e não o deixo acontecer. Eu tranco ele no meu quarto e no meu mundo e o deixo morrer sem ir para as telas. Deixo-o morrer de inanição. Deixo-o morrer enforcado, sufocado. Deixo-o morrer esquecido. E no dia que Alfredo morrer, morre, junto, um pedaço de mim. Um pedaço que nunca aconteceu. Pedaço esquecido, sufocado pelo tempo que passa e me arrasta. Mudo.

Wednesday, May 07, 2008


Deixaram a rosa perder a cor. Seu vermelho original desbotou.
A rosa ficava em uma garrafa de vidro na mesa de centro. Maria havia ganhado a rosa no dia dos namorados, e desde então todos os dias ela cuidava da rosa.
João queria comprar uma rosa que de tão vermelha e de tão bonita fizesse Maria sorrir por muito tempo. Procurou durante dias e dias a rosa perfeita. Quando achou comprou imediatamente e levou para Maria.
Chegando na casa onde os dois moravam juntos, João entregou a rosa para Maria. Era dia dos namorados, e eles eram casados há 2 anos. Maria sorriu, e ficou sorrindo por muito tempo. Até que um dia Maria não sorriu mais, e a rosa perdeu a cor.
João vendo a rosa desbotada decidiu acabar de vez com ela e a despetalou. Os dois saíram de casa.
A casa tinha janelas azuis e pétalas desbotadas de rosa no chão.

Tuesday, April 08, 2008

Envolvida

Toda a noite ela sente seus braços a envolvendo na cama. Ela se sente segura, mas não consegue dormir. Uma certa ansiedade toma conta dela. Ansiedade x serenidade. Ela sente os braços dele e seu corpo inteiro a envolvendo. Seu casulo. E toda noite ela sente seu estomago pulsar com tantas borboletas. Ela olha para ele e sorri. Ela tenta se afastar, ele volta. Dormem abraçados, juntinhos. Mas esse junto não é o suficiente. Eles querem mais. Eles querem fundir um corpo no outro e ser um corpo só. Só por uns instantes. Só por aquela noite. Só pela vida toda. Mas a vida toda falta muito ainda. Então ela dorme, e ele a abraça. Ela sente ansiedade e ele a envolve com seus braços. Ela sente e ele a envolve com seu corpo. Seu casulo. Acasalam.

Thursday, March 20, 2008

401 km

Aqui faz frio. Aqui os dias são mais corridos, e as noites são solitárias.
Ela pensa nele toda hora. Trânsito. Ela espera ansiosamente a sua ligação. Trânsito. Ela sente frio e calor e às vezes as gotas de chuva. Garoa.
A noite tudo que ela quer é dormir abraçadinho. Mas ele está lá. Ela está aqui. E trocam palavras escritas todos os dias. Palavras carinhosas e eróticas. Tentam de tudo para diminuir aquele aperto.
Ela sai. Trânsito. Ela corre. Garoa. Ela faz. Trânsito. Ela pensa nele. Garoa. Ela aqui. Trânsito. Ele lá. Garoa.
Chove a chuva forte na cidade da garoa. Ela transita pelas ruas. No carro, parada. Ela pensa nele.

Thursday, February 28, 2008

Tem vezes que você só precisa de um gesto carinhoso de alguém. E era disso que ela precisava naquele dia.
Havia passado o dia inteiro em casa, para ser mais preciso, o dia inteiro no quarto. Ouviu músicas de cantores com voz de veludo. Pensou em tudo que podia e o que não podia. Seus pensamentos eram rápidos e a deixavam confusa. Eles tinham vida própria e a faziam pensar em coisas que ela não gostava. Quando o disco acabava, o silêncio era tão grande quanto a solidão daquela casa. E ela nem estava sozinha na casa.
Angustiada ela procurava coisas que a distraíssem. Livros e mais livros. Nada a deixava menos angustiada. Menos solitária. E aquele gesto era a única coisa que faria a angústia sumir, ou pelo menos cessar.

Tuesday, February 26, 2008

O Tal Perfume

Todo lugar que vou
Sinto o cheiro
Da colcha azul de flores coloridas
Dos discos
Sinto o perfume
Daquele que não volta
Do tempo
Em que fui roubada de mim mesma
O aroma de coisas belas e sujas
De vida seguindo em frente
De saudade.

Monday, February 18, 2008

Relato de uma noite que deveria ter sido como outra qualquer

Bibi e Titi estavam em um ponto de ônibus na rua Jardim Botânico. Titi apenas acompanhava a amiga pois ela morava nas redondezas. Bibi queria pegar um ônibus para a Gávea. Era uma noite quente de verão. As duas conversavam coisas sem importância. Às vezes ficavam em silêncio, aquele silêncio um pouco desconfortável.
Foi num momento de silêncio desses que uma moto andando em pouquíssima velocidade se aproximou delas. O motoqueiro colocou a mão na cintura como se fosse tirar alguma coisa. As duas por alguns segundos pensaram em se tratar de um assalto. De repente o motoqueiro jogou em cima delas, para ser mais exata jogou na cara delas, um monte de jornais enrolados, e saiu correndo com sua moto. As duas ficaram num certo estado de choque. Abaixaram e cada uma pegou uma cópia do tal jornal: Tribuna da Imprensa. As duas começaram a rir. Então o motoqueiro voltou e disse para elas: "Leiam esse jornal. É muito importante ler. Ler faz bem."
As duas não conseguiram mais parar de rir. Tinham acabado de levar uma jornalzada na cara e um conselho educativo.
Continuaram rindo à espera do ônibus. Um carro grande da Globo parou na frente delas. Alguns segundos e nada aconteceu. As duas se entreolharam. Eis que uma equipe de filmagem saiu rapidamente do carro. O cinegrafista ligou a câmera. O repórter pegou seu microfone e começou a entrevistar as duas moças. Elas não conseguiam mais parar de rir. O repórter disse sobre o que era a matéria: falta de luz nas ruas da Zona Sul. Mais risos. O repórter insistiu na entrevista. Bibi e Titi, em meio a risos, disseram que naquele momento seria impossível, que elas não conseguiam parar de rir. A equipe de filmagem desistiu e foi embora.
As duas voltaram a esperar o ônibus. Ele chegou e Bibi fez sinal. O ônibus parou, Bibi entrou e seguiu para Gávea. Titi foi andando até sua casa. A noite acabou.

Wednesday, February 13, 2008

Monday, February 04, 2008

Maracangalha.

De coroa na cabeça e máscara vermelha ela foi pular o carnaval carioca.
Eles se encontraram. Os dois sentindo uma felicidade lisérgica, pularam na pscicodelia do momento e fizeram declarações de amor eterno. Que seja enquanto dure. E se a gente não acreditar que é eterno, então não tem por que.
O chapéu preto dava a ele um pequeno toque carnavalesco. Sorrindo quase que o tempo todo, eles se isolaram um pouco do resto do mundo, e se fecharam numa bolha a dois. Pensamentos, sentimentos, tudo explodindo em confetes e serpentinas. As máscaras caíram. Eles não precisam mais fingir sentimentos, agora é tudo verdadeiro apesar da lisergia. Verdade verdadeira.
Psicodelias a parte, o bloco foi o melhor de todos os carnavais. Carnaval é sempre bom, carnaval é sempre carnaval. Mas nesse eles estavam mais juntos que antes. Nesse eles estavam juntos.

Tuesday, January 22, 2008

Lá fora.

Ouvir certas coisas é difícil. Mas naquele dia ela ouviu calada. A voz do outro lado da linha telefônica dizia duras realidades, e ela ouviu tudo sem derramar uma só lágrima. O nó na garganta permaneceu lá durante toda a noite. Fazia frio, apesar de ser verão. Chovia, ventava, e por toda a cidade haviam árvores caídas. Por toda a cidade havia destruição causada pelo vento forte. Lá fora chovia. Lá dentro a solidão fazia frio.Ela tentou dormir, fechar os olhos e não pensar. O vento soprava forte, e ela tem medo de vento. O vento o leva para longe. E do outro lado da linha telefônica ele dizia coisas. Verdades cruas, difíceis de se ouvir. Ninguém nunca tinha sido tão duro com ela. Sentiu um frio na espinha. As borboletas do estômago voaram mais que nunca.Ela pensou e pensou em tudo que ouviu e não conseguia se lembrar quando foi que ela tinha se tornado essa pessoa. Não sabia dizer por que agia assim. Lá fora chove. Lá dentro ela chora. Oh! como ela sempre chora. Como ela chora.Ele se irrita e briga. E ela fica só ouvindo. Ouve, respira fundo e prende o choro. Ela percebe que a ligação está cada vez ficando mais longe. É o vento que sopra e leva embora. É o jeito que ela age.Um dia ele disse, cara a cara, coisas bonitas de se ouvir. Ela retribuiu com toda a verdade. Ela retribuiu. Mas o jeito que ela retribui ele não gosta. Ele não quer. Ele não entende o quanto ela quer retribuir do jeito que ele gosta. Ela tenta e tenta. Mas talvez ela não seja quem ele quer. Talvez o jeito que ela ama ele para ele não sirva.E lá fora chove. Lá fora venta. Lá fora as árvores caem. Lá dentro ela chora. Oh! como ela chora!

Monday, January 07, 2008

Menina mimada

Há anos que ela não te olhava. Pra falar a verdade ela nunca tinha te olhado. E foi engraçado te olhar depois de tantos anos. Foi como se uma nova pessoa surgisse na sua frente. Se encantou. E ela só podia pensar nisso. Então ela ia, e dançava, e tentava fingir que tava tudo bem, mas ela sempre voltava a falar com você, porque o que ela realmente queria era você.
Conseguiu. Como sempre consegue tudo, assim como uma boa menina mimada. E de tão mimada ela conseguiu estragar aquele amor todo que recebeu.
Meninas mimadas não sabem dar o devido valor as coisas maravilhosas que elas conquistam, e nem as pessoas. E você é certo. Mas ela é errada. Medrosa. Ela não sabe ser assim tão amada. Mas amar ela sempre soube, e de repente ela desaprendeu de tanto medo.
O amor é grande. O amor é. Ele existe.
Agora há dúvida se esse amor é assim tão correspondido. Porque "uma relação se constrói ou se destrói". Foi o que ela ouviu de você. E ela destruiu. Assim, sem mais nem menos, sem nem perceber. Destruiu.
Ela não sabe ser assim tão amada. Mas ela estava feliz com todo aquele amor, e não sabe dizer como conseguiu destruir aquilo tudo. Ela é apenas uma menina mimada. E meninas mimadas não sabem ser assim tão amadas.
Ela sofre. Sofre porque ama. Tenta consertar o estrago mas talvez seja tarde demais. Você está sendo intransigente. Ela tenta administrar todo aquele amor sentido e recebido. Ela sofre. Ela ama. Ela quer você. Só você.