"Moon River, wider than a mile,
I'm crossing you in style some day.
Oh, dream maker, you heart breaker,
wherever you're going I'm going your way.
Two drifters off to see the world.
There's such a lot of world to see.
We're after the same rainbow's end--
waiting 'round the bend,
my huckleberry friend,
Moon River and me."
Friday, September 29, 2006
Wednesday, September 20, 2006
Friday, September 15, 2006
Tratos e destratos (poema em construção)
Não sei do que se trata
E às vezes não gosto de como me trata
Destrata
Tratando-se de algo sem nome
Sem forma
O tratamento adequado seria...
Seria.
Assim como te trato
Não como tu me destratas
E tratando-se da idéia
De algo tão abstrato
Penso que nosso amor
Precisa mesmo é de reparos
Quem sabe, de um trato
E às vezes não gosto de como me trata
Destrata
Tratando-se de algo sem nome
Sem forma
O tratamento adequado seria...
Seria.
Assim como te trato
Não como tu me destratas
E tratando-se da idéia
De algo tão abstrato
Penso que nosso amor
Precisa mesmo é de reparos
Quem sabe, de um trato
Monday, September 11, 2006
O Silêncio
Quando ele abriu a porta de casa ela estava sentada no sofá estática, com os olhos virados para a mesa de centro, mas o olhar perdido. Ele entrou, colocou sua pasta em cima da mesa e sentou-se ao lado dela. Ela não se moveu.
Ele ficou ali um pouco sem saber direito o que fazer. Ele nunca soube como se aproximar dela, principalmente na última semana. Na verdade ele queria que ela se aproximasse dele.
O telefone tocou, ele se levantou para atender.
- Alo!
...
- Oi. Tudo bom?
...
- Quando?
...
- Vou anotar. Amanhã, seis horas, igreja São João Batista, ta bem, vou avisar a ela. Obrigado. Beijo, tchau.
Desligou o telefone, virou para ela e disse:
- Sua mãe marcou a missa para amanhã.
Ela nem ouviu, estava com o pensamento longínquo. Ele então foi na cozinha e pegou um copo d’água. Percebeu que sua mão continuava a tremer. Há uma semana que estava tremendo.
Terminou de beber e foi tomar banho. Passou pela sala e olhou para ela que nem se moveu. Tomou banho calmamente, colocou seu pijama e voltou para sala. Ela continuava lá, sentada, agora tinha cruzado as pernas, mas seu olhar continuava perdido.
Ele sentou-se de novo ao seu lado. Sem olhar para ele ela perguntou:
- Que horas são?
- Oito.
- Tenho que dar o jantar para o Paulinho.
Levantou-se rapidamente como se tivesse esquecido algo importante. Parou, lembrou do que aconteceu e sentou-se novamente. Ele pegou na sua mão e ficaram ali sentados, de mãos dadas sem falar uma só palavra. Não tinha nada a ser dito.
Ele ficou ali um pouco sem saber direito o que fazer. Ele nunca soube como se aproximar dela, principalmente na última semana. Na verdade ele queria que ela se aproximasse dele.
O telefone tocou, ele se levantou para atender.
- Alo!
...
- Oi. Tudo bom?
...
- Quando?
...
- Vou anotar. Amanhã, seis horas, igreja São João Batista, ta bem, vou avisar a ela. Obrigado. Beijo, tchau.
Desligou o telefone, virou para ela e disse:
- Sua mãe marcou a missa para amanhã.
Ela nem ouviu, estava com o pensamento longínquo. Ele então foi na cozinha e pegou um copo d’água. Percebeu que sua mão continuava a tremer. Há uma semana que estava tremendo.
Terminou de beber e foi tomar banho. Passou pela sala e olhou para ela que nem se moveu. Tomou banho calmamente, colocou seu pijama e voltou para sala. Ela continuava lá, sentada, agora tinha cruzado as pernas, mas seu olhar continuava perdido.
Ele sentou-se de novo ao seu lado. Sem olhar para ele ela perguntou:
- Que horas são?
- Oito.
- Tenho que dar o jantar para o Paulinho.
Levantou-se rapidamente como se tivesse esquecido algo importante. Parou, lembrou do que aconteceu e sentou-se novamente. Ele pegou na sua mão e ficaram ali sentados, de mãos dadas sem falar uma só palavra. Não tinha nada a ser dito.
Friday, September 01, 2006
Divagações sobre Guarda-chuvas
Hoje eu estava divagando com meu irmão sobre guarda-chuvas. Você já perdeu um guarda-chuva? Claro que sim! Todo mundo já perdeu um guarda-chuva. Mas a pergunta que nos intrigava essa manhã era: você já achou um guarda-chuva? Alguém já achou um guarda-chuva??? NÃO! Nunca vimos ninguém achar um guarda-chuva. Se todo mundo já perdeu um guarda-chuva mas ninguém nunca achou um, então para onde vão todos os guarda-chuvas perdidos?!?!?!?
Chegamos a brilhante conclusão que os guarda-chuvas perdidos são abduzidos para um Universo Paralelo, tipo um mundo dos guarda-chuvas. Nesse mundo só chove. Os guarda-chuvas estão sempre abertos e só se fecham quando vão dormir. É um mundo onde os guarda-chuvas são muito felizes. Eles se casam e tem filhos. Esses filhos quando crescem um pouquinho são mandados para o nosso mundo para ver como é ser o guarda-chuva de outra pessoa, para ganhar maturidade e ver como é viver nesse mundo cruel dos homens. Daí quando eles aprendem tudo que tem para aprender, se tornam guarda-chuvas maduros são perdidos pelos seus donos e aí abduzidos de volta para o lugar de onde vieram: O Mundo dos Guarda-chuvas.
E é por isso que ninguém nunca acha um guarda-chuva perdido!!!
Chegamos a brilhante conclusão que os guarda-chuvas perdidos são abduzidos para um Universo Paralelo, tipo um mundo dos guarda-chuvas. Nesse mundo só chove. Os guarda-chuvas estão sempre abertos e só se fecham quando vão dormir. É um mundo onde os guarda-chuvas são muito felizes. Eles se casam e tem filhos. Esses filhos quando crescem um pouquinho são mandados para o nosso mundo para ver como é ser o guarda-chuva de outra pessoa, para ganhar maturidade e ver como é viver nesse mundo cruel dos homens. Daí quando eles aprendem tudo que tem para aprender, se tornam guarda-chuvas maduros são perdidos pelos seus donos e aí abduzidos de volta para o lugar de onde vieram: O Mundo dos Guarda-chuvas.
E é por isso que ninguém nunca acha um guarda-chuva perdido!!!
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