Eu resisti o máximo que pude ao seu olhar. E sempre achei que você fosse desistir de mim. Mas não. Você não desiste. Nunca desiste. Há 4 anos. E foram tantos beijos e tantos carinhos. Mas nenhuma palavra foi dita. Nós nunca dissemos nada!
4 anos.
Eu lembro a primeira vez. A segunda, a terceira, e todas! Eu não esqueço. Muito menos você. Eu não te esqueço.
Fomos, voltamos, amamos, namoramos outros e... sempre terminamos um nos braços do outro. Meu porto seguro.
Você é meu porto seguro. Quando não tenho mais ninguém, quando acho que estou só, você surge. E eu vejo o quanto gosto de você, o quanto renego seu amor. Meu amor.
Há 4 anos que eu tenho a ti, e você a mim.
E se algum dia a gente se esbarrar e se você quiser, eu te aceito. Eu aceito!
Friday, October 19, 2007
Wednesday, October 17, 2007
aos 12 anos
Todo dia na sala de aula ele me olhava. Eu desviava o olhar, como quem finge que não está percebendo. Mas eu percebia, e não só percebia como queria. Só que eu era uma menininha medrosa. Meu medo tomou conta de mim, e eu não quis acreditar que aquele menino podia gostar tanto de mim quanto eu dele.
E anos se passaram... até que a gente se reencontrou, e se olhou. O olhar era o mesmo. Ele me olhou exatamente da mesma forma que me olhava há 10 anos atrás. Olhar de menino admirado, admirando. Eu novamente gelei, e novamente tive medo.
Ele perguntou: "lembra de mim?" e eu disse que sim com a cabeça e disse: "pensei que você que não lembrasse de mim". Ele sorriu para mim: "claro que eu me lembro de você, eu fui apaixonado por você, tenho um caderno cheio de poemas que escrevi para você".
Com medo eu fugi. E continuo fugindo sem acreditar que possam existir poemas para mim.
E anos se passaram... até que a gente se reencontrou, e se olhou. O olhar era o mesmo. Ele me olhou exatamente da mesma forma que me olhava há 10 anos atrás. Olhar de menino admirado, admirando. Eu novamente gelei, e novamente tive medo.
Ele perguntou: "lembra de mim?" e eu disse que sim com a cabeça e disse: "pensei que você que não lembrasse de mim". Ele sorriu para mim: "claro que eu me lembro de você, eu fui apaixonado por você, tenho um caderno cheio de poemas que escrevi para você".
Com medo eu fugi. E continuo fugindo sem acreditar que possam existir poemas para mim.
Saturday, October 06, 2007
de novo.
e eu me perdi de novo, assim como se perdem os guarda-chuvas. está tudo se repetindo novamente. nada muda! nem as palavras ditas e soltas no ar. a solidão se entranha na minha pele e meus póros exalam suor triste de quem lutou desesperadamente. e essa luta eu perdi. tento me manter lúcida, e me manter de pé, mas meu corpo cai exausto. tudo que vejo é escuridão. me perco te perco nos perco. não, nós não vamos nos achar.
Dessa vez eu quero repelir tudo que vem de ti.
Me proteja do que eu quero.
Dessa vez eu quero repelir tudo que vem de ti.
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