O abraço de despedida foi como os abraços antigos: intenso e longo. Uma intensidade que nenhum tipo de distância apagou. As distâncias são quase incontáveis. E eu sei que elas são quase irreversíveis.
Mas aquele abraço se manteve daquele jeito por todos esses anos. Aquela luz no olhar e aquele sorriso. Anos e anos e ainda lá. E como é bonito. Como é bonito.
A história mais bonita de todas - digo eu com um largo e triste sorriso para as pessoas que nunca entendem. Talvez seja um nível de amor que só a gente entenda mesmo.
Te amar parece tão instintivo. Te amar parece tão calmo. E ao mesmo tempo não consigo parar de me mexer ao seu lado.
É um nível de amor que só a gente entende. Mesmo assim eu me perco.E não importa, pois é sensitivo e não racional.
É um amor diferente e peculiar. É um amor tão amor, que às vezes nem parece real. Mas eu também não sei muito bem o que realidade significa. Então escolho esse nosso nível de amor para ter sempre aqui junto de mim. Escolho nosso nível de amor e nossa história. Escolho nosso amor mesmo sendo ele bonito e triste. Escolho nosso amor porque realizar ele não tem tanta importância quanto a existencia dele.
E quero sempre lembrar daquele abraço que continua em meus braços, e daquele olhar que me preenche.
Eu te amo. Aqui. Lá.
Friday, July 23, 2010
Sunday, July 18, 2010
Não havia poesia alguma nele. Não havia aquela arte que exalava pelos póros.
Sua simplicidade foi aos poucos conquistando um sorriso cada vez maior. Ele era calmo, e ela inquieta. Ele ficava mudo, e ela falava coisas bonitas. Ele era inseguro, ela era insegura. Ele não sabia lidar com ela. Ela... ela era intensa. Via tudo de um modo tão diferente que sua visão ficava embassada. E bebia muito para espantar a ansiedade.
Ele não era ansioso. Ele parecia ser tão calmo que dava ela uma certa paz e uma certa segurança das quais ela não estava acostumada. Até que a segurança desmoronou na sua cabeça, junto com o sorriso que agora não podia ser maior. Ela correu, ela correu, ela correu. Mas não conseguiu alcança-lo. Suas palavras eram ouvidas e lidas mas ficavam sempre sem resposta.
Ela, então, comeu toda a cutícula até fazer feridas nos dedos. Triste, parou e disse: ok, agora começa tudo de novo. Tudo novo de novo.
Sua simplicidade foi aos poucos conquistando um sorriso cada vez maior. Ele era calmo, e ela inquieta. Ele ficava mudo, e ela falava coisas bonitas. Ele era inseguro, ela era insegura. Ele não sabia lidar com ela. Ela... ela era intensa. Via tudo de um modo tão diferente que sua visão ficava embassada. E bebia muito para espantar a ansiedade.
Ele não era ansioso. Ele parecia ser tão calmo que dava ela uma certa paz e uma certa segurança das quais ela não estava acostumada. Até que a segurança desmoronou na sua cabeça, junto com o sorriso que agora não podia ser maior. Ela correu, ela correu, ela correu. Mas não conseguiu alcança-lo. Suas palavras eram ouvidas e lidas mas ficavam sempre sem resposta.
Ela, então, comeu toda a cutícula até fazer feridas nos dedos. Triste, parou e disse: ok, agora começa tudo de novo. Tudo novo de novo.
Friday, July 09, 2010
Esse ano ele me deu flores e disse: eu que escolhi para você. Mesmo sabendo que não era verdade eu chorei. Talvez porque eu soubesse que não era verdade. Dia 17 continua sendo mais triste.
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