E quando você encontra um antigo amor na rua? Você sorri, diz oi, tentar fazer com que ele repare que você está mais bonita, finge que ele é só uma pessoa qualquer. Olha para ele e fala: sabe, eu não sei me apaixonar mais e talvez você tenha alguma culpa nisso. Ok, eu não gosto da palavra culpa, então vamos mudar o discurso. Sabe, eu sou meio escangalhada e talvez tenha dedo seu nisso. Talvez? Não, né?
Daí no dia seguinte você acorda e sente a cama meio pequena, olha para o lado e lá está ele.
Então você acorda, e acorda e acorda e acorda. E encontra outro antigo amor na rua, mas esse está acompanhado e o novo amor do antigo amor não deixa ele falar com você. Mas com certeza curiosidade você de vez em quando olha para o novo casal e tenta entender como eles são tão felizes. E como você é tão escangalhada. E você continua olhando porque realmente não entende muito bem como funciona toda aquela felicidade dos respectivos amantes. Eles se dão as mãos, se beijam, não sorriem muito mas não sorriem pouco, sorriem o suficiente para você e todo mundo achar que eles são tão felizes e tão perfeitos, sorriem o suficiente para enganar todo mundo. Mas você continua observando e quer quase ir lá e tocar para ver se é de verdade. E quando você chega perto você vê. E vê de novo. Esfrega os olhos. E... Shiiii Não conta para ninguém, tá? Mas não é só você que é escangalhada, eu também sou.
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